Muitos acreditam que os produtos naturais não são tão eficazes quanto os químicos, mas não apenas estão errados, mas esquecem um aspecto importante que deveria ser considerado: a saúde.
Felizmente, é a ciência que nos lembra: um estudo realizado pela Duke University, por exemplo, descobriu que a exposição contínua ao DEET – dietiltoluamida, base na maioria dos repelentes anti-mosquitos no mercado– pode causar sérios danos ao sistema nervoso e imunitário.
O óleo de coco é um substituto válido: seu conteúdo de ácidos graxos protege contra percevejos, moscas e mosquitos, enquanto o ácido láurico tem formidáveis propriedades antibacterianas e antivirais.
Além disso, ao combinar outros óleos essenciais, seu potencial repelente é multiplicado. Veja como e tudo que você precisa para prepará-lo no conforto do lar:
Uma vez equipado com o necessário, deixe a manteiga de karité derreter no óleo de coco em banho-maria, em seguida, adicione a cera de abelha, até atingir a consistência desejada: se você preferir um composto mais sólido, aumentar a quantidade de cera de abelhas, enquanto se você quiser mais macia coloque mais manteiga de karité.
Retire a panela do fogo e deixe esfriar por alguns minutos antes de misturar os óleos essenciais. Despeje a mistura em frascos de vidro, para manter a temperatura ambiente para facilitar a aplicação.
Uma solução não tóxica, tudo natural e fácil de preparar.
O óleo de coco é um óleo extraído da fruta coco e existem dois tipos desse alimento funcional, o refinado e o extravirgem. O primeiro é feito a partir do coco seco, enquanto o segundo é feito com o coco fresco.
No último caso, ele deve ser extraído até 48 horas após a colheita, preferencialmente de um fruto que tenha vindo de uma plantação certificada e orgânica.
Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido na temperatura ambiente, só ficando sólido e branco quando colocado em baixas temperaturas.
O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando armazenado há algum tempo. Seus benefícios ainda são controversos entre a comunidade médica e não representam uma unanimidade entre os especialistas.
Rico em um tipo diferente de gorduras saturadas, os triglicérides de cadeia média, o alimento conquistou fama, principalmente, por ajudar na perda de peso.
Apesar da alta quantidade de gorduras saturadas, o argumento de seus defensores é que elas são, em sua maioria, triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente encontramos nos alimentos.
E a vantagem dessa informação é que eles são mais bem absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo.
Eles são os responsáveis pela maior parte dos benefícios do óleo de coco que alguns estudos têm demonstrado e listamos a seguir:
Melhora a imunidade: O ácido láurico e o ácido cáprico, dois dos TCM deste óleo, tem a propriedade de modular o sistema imunológico.
Alguns estudos mostram essa relação, mostrando sua eficácia contra fungos, vírus e bactérias, mas os cientistas ainda não descobriram como isso funciona.
Uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.
Traz saciedade: Todos sabemos que essa sensação é a melhor amiga de quem quer perder peso, afinal quanto menos comemos, menos energia extra consumimos.
Pesquisadores da Universidade de Columbia e do Centro de Pesquisa sobre Obesidade de Nova York, ambos nos Estados Unidos, verificaram que os TCM ativam hormônios como colecistoquinina, peptídeo YY e peptídeo inibitório intestinal, todos ligados a sensação de saciedade. Isso significa que ao consumir o óleo de coco no café da manhã.
Por exemplo, a tendência é que a quantidade de comida ingerida nas refeições seguintes seja menor.
Além disso, eles indicam que o alimento pode ser bem utilizado em dietas, mas para isso é necessário mudar todo o consumo de gorduras do cardápio, já que ele suprirá apenas as quantidades de gordura saturada.
Você precisará consumir bem menos carnes vermelhas e frituras e priorizar peixes, oleaginosas, grãos como a linhaça e óleos como o azeite.
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